Vimos por este meio alertar os jogadores e adeptos que o jogo nº 404  do Camp. Nac. Juvenis Masc. - Sassoeiros x BVA foi antecipado para

Sábado, 7 de Janeiro de 2012, às 15h00.

De volta a casa e com quase todos os jogadores disponíveis. Eis que surge a vitória, não foi fruto do acaso nem um milagre de Natal. Hoje demonstrámos que somos capazes de derrotar o nosso adversário. Com a arbitragem a cargo de um dirigente adversário, foram idóneas as suas decisões, anulando a hipótese dos juízos tendenciosos. Com um início pouco eficaz, uma finalização intermitente em que alguns dos remates não tiveram como destino a baliza e outros acabaram no guarda-redes adversário, valeu-nos desta vez a coesão defensiva e o excelente trabalho do Francisco, ao impedir remates que estavam destinados ao sucesso… se o nosso guarda-redes não existisse! Com a equipa renascida das cinzas, entre os castigos e lesões só ainda não podemos contar com o Pedro Loureiro. Esperemos que o próximo ano o traga de volta e bem de saúde!

Tivemos a finalização da primeira linha dificultada por um guarda-redes competente e pelas acções sobre o portador da bola. Ainda assim, pela metade da primeira parte conseguimos descortinar onde colocar a bola, o que se traduziu por uma maior profundidade defensiva adversária face ao aumento dos golos desta zona do terreno e consequentemente à criação de espaços nas costas dos defensores que deu origem a assistências para os nossos pivots. De realçar, o apurado instinto finalizador do Eduardo Silva que lhe valeu a presença no 4º posto da lista de melhores marcadores, com 81 golos em 11 jogos o que lhe atribui uma média de 7 golos por jogo. O regresso aos golos do André Soares, do João Alves e do Tiago Pires, e a manutenção das exibições de João Nunes e Diogo Pereira. E por último, a melhor exibição do Francisco até agora. Neste jogo conseguiu defender contra-ataques, fez séries de defesas sucessivas e ainda defendeu dois livres de 7m. Acredita em mim e continua o bom trabalho. Os resultados começam a aparecer!

Terminados os castigos, deparamo-nos com as impossibilidades e a doença de alguns atletas. Diante de um adversário forte fizemos um bom jogo, se tivermos em conta que jogámos o jogo todo com os mesmos 7 atletas. Se no último jogo o cansaço tinha predeterminado o vencedor, hoje não pedi mais do que esforço até ao final e terminar o jogo com o melhor resultado possível, sem castigos e sem lesões. Numa partida em que sentimos a falta do nosso esquerdino, Tiago Pires, coube ao João Nunes assumir o seu cargo. Embora não seja esquerdino e não seja comum vê-lo na primeira linha, conseguiu aparecer fora da defesa e criar situações de perigo para o adversário, ora assistindo, ora finalizando com uma técnica individual nos faz esquecer da estatura deste rapaz. Assistimos a remates dignos de um lateral. São estas situações que me fazem crer, que por vezes, as lacunas de ordem física ou técnica podem ser superadas pela vontade. Parabéns João! Um outro estreante na totalidade foi o João Correia, no aspecto da finalização tem de trabalhar os remates de 1ª linha, mas mostra-se eficaz nas assistências e criação de espaços.
Neste jogo todos tiveram que intervir, todos foram chamados a contribuir para a equipa. Alguns não estão habituados a tanto protagonismo e encolheram-se perante uma tarefa tão grande. Enquanto outros cresceram e fizeram da vontade e atitude o seu gigantismo para carregar a responsabilidade. No final, o resultado não foi brilhante, talvez com todos os elementos haja mais equilíbrio. Uma vez mais deixo uma palavra de incentivo para o nosso guarda-redes. Francisco, continua a trabalhar, os resultados hão-de aparecer.

Mais um jogo com a ressaca dos castigos. Depois de afastado durante dois jogos, pudemos contar novamente com o talento do João Alves. Também de regresso ao campo, esteve o Diogo Pereira, que após a lesão no jogo com o Sassoeiros, trabalhou arduamente para recuperar o seu lugar na equipa. No entanto voltámos a ter uma baixa, o André Louzeiro encontra-se a recuperar de uma lesão na mão. Apesar de reduzidos, entre lesionados, ausentes e castigados, demos tudo o que tínhamos para este jogo. Saíram cansados, tristes pela derrota mas com um sentimento de dever cumprido, de digno vencido, com a promessa de no próximo jogo lutar pela vitória. O jogo em si não foi brilhante de parte a parte. Com golos a surgirem de erros ofensivos que geravam contra-ataques e situações de ataque rápido. Aqui, nós estávamos em desvantagem. Com poucos elementos no banco, foi notória a nossa quebra durante o final da primeira parte. Deixámos o adversário ganhar distância no marcador (14-19) e a partir daí não mais voltámos a equilibrar o jogo. Na segunda parte o cansaço físico e a fadiga mental de uma equipa que se via a perder, não encontrava soluções para dar a volta ao marcador. Conseguimos cumprir os objectivos mínimos em relação ao processo ofensivo, mas voltámos a pecar no processo defensivo, sendo demasiado permissivos e passivos em relação ao adversário. No final do jogo o marcador apresentou um resultado demasiado dilatado para o jogo que apresentámos (29-36).
Os aspectos positivos que podemos tirar deste jogo são a união e esforço de todos os elementos em torno dos objectivos comuns e o regresso de dois jogadores que estiveram num nível superior em relação à finalização.

Este era um jogo que se adivinhava difícil, e as previsões confirmaram-se. Desde cedo sentimos dificuldades na finalização. Perdemos bolas em passes para contra-ataque directo que acabavam sempre nas mãos adversárias. Sofremos alguns golos dos 9m, fruto da nossa passividade em sair ao portador da bola. Conseguimos corrigir este aspecto mas descurámos outro. As entradas dos adversários directos por trás dos defensores e as combinações simples com o pivot. Tendo algumas vezes ocorrido o aumento de profundidade da defesa sem que o pivot estivesse sob marcação do lateral contrário ou do defesa mais recuado. As saídas para o contra-ataque foram de modo geral lentas e recorrendo ao drible, ou com um passe directo que nem sempre chegou ao destino. O Paço de Arcos foi mais eficaz na primeira parte e teve sempre o domínio do marcador. Na segunda parte conseguimos imprimir mais fluidez ao jogo. Com as movimentações ofensivas a resultarem nas poucas vezes que recorremos a elas. A exploração dos remates aos 9m, podia ter sido mais eficaz. Recorremos algumas vezes ao remate em apoio enquanto podíamos ter entrado pelos 6m e finalizado sem oposição. A finalização dos nossos extremos também foi pouco consistente com uma eficácia intermitente muito por causa das tentativas de finalização em situações desfavoráveis, com pouco ou quase nenhum ângulo de remate ou com um salto pouco potente que implicava um remate precipitado. Ainda recorremos por poucas vezes às combinações simples com o pivot. Situação que deverá continuar a ser trabalhada a par da saída para o contra-ataque.
No final do jogo conseguimos aproveitar as situações de superioridade numérica e fazer uso de uma defesa mista, conseguindo assim nos últimos 5 minutos equilibrar o marcador e passar para a frente nos últimos dois minutos. Esta foi até ao momento, a vitória mais sofrida que tivemos. Poderíamos ter vencido de uma forma mais despreocupada se tivéssemos garantido o sucesso na maioria das hipóteses de recuperação de bola de dificuldade reduzida que desbaratámos, e se tivéssemos recorrido à procura dos espaços e combinações simples em vez da insistência nos remates com preparação fora dos 9m.

Conseguimos nos últimos minutos recuperar de 55 minutos de erros. Embora tenha sido tarde, revelou a união do grupo em torno de um objectivo comum. O sucesso da equipa.

Este foi um jogo invulgar, realizado à porta fechada. Para mim, foi uma estreia.
Nunca como praticante, nem como árbitro ou como treinador tinha participado num jogo de andebol à porta fechada.

Espero que tenha sido o último e que sirva de exemplo para os nossos e para os outros adeptos.

Espero igualmente que, caso alguma vez ocorra uma perturbação do jogo da mesma ordem, que a sanção aplicada seja da mesma medida.

Tivemos um inicio muito desconcentrado com o Sassoeiros a conseguir finalizar através de remates de meia distância. Conseguimos aumentar a profundidade da nossa defesa anulando estes remates mas ficando demasiado expostos a situações de combinação simples com o pivot e criação de espaços contíguos ao portador da bola. Só com 10 minutos de jogo conseguimos estabilizar a defesa e controlar a ameaça constante à nossa baliza. Aumentámos a eficácia na finalização, cometemos menos erros de gestão da posse de bola em zona de ataque. Na segunda parte conseguimos dilatar a vantagem com recuperações de bola que permitiram situações de contra-ataque directo ou ataque rápido, que culminaram a maioria das vezes com golo, ou com a posse bola. Foi fundamental a pressão sobre a meia distância impedindo os remates que o nosso guardião não estava a conseguir parar. Em relação à arbitragem e ao contrário dos dois últimos jogos, não tenho nada a realçar. Tiveram um jogo facilitado pela ausência de espectadores mas conseguiram realizar um bom trabalho e passar despercebidos.

O único caso grave do jogo, foi a lesão do nosso atleta Diogo Pereira, que depois de recuperar a bola e conduzir o contra-ataque individualmente, numa tentativa de finalizar, caiu na área adversária e embateu com a cabeça no chão. Embora estivesse aparentemente bem, a forma como caiu e o hematoma que tinha, obrigaram-nos a interromper o jogo e chamar uma ambulância para o transportar até ao hospital, a fim de despistar uma possível lesão.
Agradecemos à equipa do C.F. Sassoeiros a disponibilidade na assistência e preocupação com o estado de saúde do Diogo.

Para o segundo jogo desta fase trazíamos a pesada herança da última jornada. Perdemos o nosso pivot de referência e um jogador que consegue trazer magia ao jogo. Nem com estas limitações nos sentimos mais fracos, entrámos determinados a dar tudo, em lutar até ao final. Tivemos dificuldade no início ao não acertarmos a marcação dos laterais e sermos demasiado permissivos na mobilidade e assistências ao pivot adversário. Cometemos alguns erros no ataque, passos, maus passes, passes induzidos pelo adversário, primeiros passes de um contra-ataque que estavam desde o inicio condenados à intercepção. Estas acções custaram-nos bastantes golos de contra-ataque que a equipa do Camões não desperdiçou. A primeira parte terminou com 14-10 no resultado. Na segunda parte conseguimos aproximarmo-nos mas nunca demos a volta ao marcador. A finalização não esteve bem, perdemos oportunidades de remate que podia ter sido convertidas em golo. Errámos na tomada de decisão em situações de 2x1. Embora tenhamos atingido a igualdade na 2ªparte não conseguimos anular a desvantagem.

Passo agora a fazer uma análise das sanções disciplinares aplicadas durante o jogo.
Advertências (cartões amarelos): Camões 2 x BVA 1
Exclusões (2 minutos): Camões 5 x BVA 0

Uma vez mais, quanto às advertências não parece existir nada de estranho. Mas quando analisamos as exclusões é visível a diferença entre as duas equipas. Uma vez mais, com a mesma equipa de arbitragem, para as mesmas acções existiram dois critérios distintos. Desta vez, fomos nós a equipa sancionada com um só cartão amarelo. Será que durante o jogo nenhum jogador da nossa equipa cometeu faltas passíveis de serem sancionadas com exclusão de dois minutos? Mantivemos a nossa identidade, as mesmas características de jogo, a mesma atitude dentro de campo. Utilizámos os mesmos sistemas defensivos, as mesmas estratégias, realizámos as mesmas acções. Cometemos o mesmo tipo de faltas.

Mas… neste dia… não foram consideradas como infracções às regras.

Porquê?

O que é que justifica esta discrepância tão grande?

A dualidade de critérios continua.

Com um início marcado por erros técnicos cometidos pelas três equipas, o jogo desenvolveu-se com equilíbrio no marcador. Desde cedo ficámos limitados a defender, um dos nossos melhores defensores e responsável por anular o lado esquerdo do ataque adversário foi sancionado com duas exclusões, a última delas foi no mínimo discutível. Isto obrigou-nos a realizar trocas defensivas para evitar a terceira exclusão e respectiva desqualificação deste jogador. Durante os primeiros trinta minutos o marcador este sempre com a diferença mínima, terminando a primeira parte com o resultado de 15-16. Na segunda parte, entrámos demasiado desconcentrados para quem tinha de recuperar o domínio do jogo. A posse de bola foi da equipa do Loures, que conseguiu aumentar a vantagem para dois golos, a partir deste momento o jogo ficou ainda mais complicado. Perdemos mais bolas em situações de contra-ataque, falhámos passes simples e caímos numa atitude individualista para superar a defesa adversária. No meio da segunda parte, ficámos privados da participação de mais um jogador, desta vez com uma Desqualificação directa (cartão vermelho), por supostas palavras menos elegantes proferidas pelo jogador, e que no entender do árbitro seriam dirigidas à sua pessoa como forma de contestação. Aceitamos a decisão, reconhecemos que tais actos não são adequados à conduta de um jogador. No entanto, como técnico questiono-me. Terá sido este jogador, o único elemento participante do jogo a proferir palavras pouco adequadas? De uma coisa tenha a certeza, foi o único a ser castigado com referência ao Artigo 40º do Regulamento Disciplinar.

Passo agora a fazer uma análise das sanções disciplinares aplicadas durante o jogo.
Advertências (cartões amarelos): BVA 0 x Loures 2
Exclusões (2 minutos): BVA 4 x Loures 1
Desqualificações (cartões vermelhos): BVA 1 x Loures 0

Quanto às advertências não parece ao primeiro olhar existir nada de estranho. Excepto para quem esteve no jogo e viu pela mesma atitude, em situações opostas, serem tomadas duas medidas distintas. Para uns, foi só um cartão amarelo para outros a exclusão de dois minutos foi a sanção modelo. Esta dualidade de critérios fez com que estivéssemos durante 10 minutos, reduzidos a 6 jogadores em campo. Ajuizar incorrectamente determinadas situações de jogo é permissível a todos os árbitros, ainda mais se estiverem em formação. Mas não podemos aceitar o erro de juízo para somente uma das partes.

Na minha opinião, talvez umas quantas observações não fizessem mal. Além de que, nenhum processo de formação, deve comportar a prática sem supervisão.

Voltando ao jogo. O Loures conseguiu na segunda parte superiorizar-se ao nosso jogo. Foi mais eficaz na finalização, conseguiu impedir as nossas tentativas de aproximação no marcador e chegou ao final com uma vantagem confortável que nos obrigou a sair em busca de minimizar a derrota, ainda assim, o jogo terminou com 25-30 no marcador.

Um dia depois de sofrermos uma pesada derrota, visitámos a equipa B do C.D. Mafra e conquistámos os três pontos. Ainda no seguimento da actuação do dia anterior, entrámos em campo com algum nervosismo, nos primeiros 10 minutos falhámos demasiados passes na zona ofensiva, que resultaram em contra-ataques da equipa do Mafra. Desperdiçámos situações claras de golo, falhando na colocação do remate em função da posição do guarda-redes. Permitimos aos jogadores laterais e central terem demasiada liberdade, que lhes possibilitou organizar as movimentações da sua equipa e explorar os remates fora dos 9m. Uma vez mais foi imperativa a alteração na atitude colectiva, utilizando as combinações e movimentações ofensivas, dando prioridade à gestão da posse de bola no ataque e efectuando uma defesa mais antecipativa e pró-activa, levando os adversários a ocuparem posições desfavoráveis à finalização e controlando de forma mais eficaz a circulação da bola. Esta mudança de atitude e maior empenho traduziu-se no resultado ao intervalo (12-20). Na segunda parte tivemos um parcial negativo, regredimos e fomos novamente permissivos à vontade dos atacantes. A intranquilidade reinou nos primeiros minutos, assistimos à recuperação do Mafra, com algumas cabeças mais focadas no marcador do que na baliza adversária. Foi necessário mobilizar as competências dos nossos atletas e gerir adequadamente o seu esforço para contornar a forte oposição dos defensores mafrenses que foram uma ameaça ofensiva permanente.

Os jogos deste fim-de-semana vieram confirmar a necessidade de continuarmos o nosso trabalho, adquirindo alguns comportamentos que ainda não estão consolidados pela equipa e fortalecendo as rotinas dos nossos princípios de jogo.

Aproveito para deixar uma mensagem: Espero que estejamos a mudar de rumo... Não se esqueçam que antes de serem jogadores têm de ser PESSOAS!!!

Nestes dois jogos, quero realçar a performance defensiva do David Godinho, que tem sido um exemplo na sua atitude e esforço, recuperando bolas de forma inteligente e discreta. Espero que mantenha a atitude e que consigamos agora desenvolver os processos ofensivos.
A eficácia do João Alves, marcou 13 golos, fez jogar e a sua contribuiu foi decisiva nos momentos finais do jogo.
Por último destaco o Francisco Costa, pelo trabalho que tem desenvolvido nos treinos e cuja evolução já se começa a traduzir em sucesso. Sabemos que ainda estamos no início mas já subimos alguns degraus (steps).

Neste sábado, os Juvenis receberam o Passos Manuel. Uma equipa que já tinhamos defrontado no início da época num jogo de treino e que se adivinhava de elevada dificuldade. O objectivo a atingir foi limitado pelo nosso jogo contra o G.C. Odivelas. Necessitávamos de vencer o jogo e superar a diferença de golos do Odivelas. O jogo manteve-se equilibrado nos primeiros 10 minutos, sendo que a partir deste momento os jogadores do Passos Manuel, aumentaram a eficácia na meia distância e melhoraram as movimentações colectivas ofensivas. As penetrações e permutas dos extremos e laterais conseguiram iludir por algumkas vezes os nossos defensores, de onde resultaram situações de remate aos 6m. O resultado ao intervalo era favorável para a equipa visitante, com o marcador a apresentar 11-18. Na segunda parte, as falhas no contra-ataque e a ausência de recuperação defensiva, determinaram o desequilíbrio do jogo a favor do Passos Manuel que soube aproveitar as nossas falhas para aumentar a vantagem terminando o jogo com um resultado expressivo e pesado de 20-41. Com esta derrota resta-nos vencer o jogo seguinte com o Mafra "B" e esperar que o Sassoeiros vença o Odivelas por 5 ou mais golos.